O Dia dos Namorados chegou! Quem não se lembra do primeiro encontro, de como o amor especial surgiu e de como foi crescendo a ansiedade de passar o maior tempo possível juntos?
Em Provérbios 18:22 lemos: “O que acha uma esposa acha o bem e alcançou a benevolência do Senhor.” Neste verso, o rei Salomão, inspirado por Deus, declarou uma realidade sempre atual: o amor conjugal, quando nasce de modo puro e sob o temor do Senhor, é uma das manifestações mais belas da graça divina.
Ao dizer que “o que acha uma esposa acha o bem”, o texto não se refere apenas ao encontro de alguém com quem dividir os dias, mas à descoberta de algo essencial para nós: a comunhão que aponta para o cuidado de Deus em nossas necessidades mais íntimas.
Essas palavras de Salomão não são apenas um elogio ao casamento, mas uma celebração da benevolência do Senhor, revelada pela dádiva do amor exclusivo, firmado em aliança, que deve ser genuinamente buscado. Aliás, o verbo “achar” transmite a ideia de uma busca criteriosa e providencial, que conduz ao casamento, não a uma união precipitada. Não se trata apenas de encontrar alguém para saciar a necessidade de afeto, mas de reconhecer, no outro, um bem que vem do alto, como motivo de constante gratidão a Deus, muito além de uma data comemorativa no calendário.
É nesse sentido que o amor entre um homem e uma mulher, cultivado com santidade, altruísmo e fidelidade, revela os traços da benevolência do Senhor. Assim, o namoro torna-se o início de uma jornada em que dois corações aprendem a amar como Cristo ama sua Igreja.
Os que anseiam pelo casamento não se entreguem à pressa ou ao desespero, mas esperem pelo momento certo e pela a pessoa certa, buscando da parte do Senhor sabedoria em sua Palavra. E que os que já encontraram esse bem precioso celebrem com gratidão e alegria, pois, de fato, alcançaram a benevolência do Senhor.
Rev. Ericson Martins

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