O céu se cobre de fumaça onde a terra rejeita a paz, mas ainda não é o fim!
“E, certamente, ouvireis falar de guerras e rumores de guerras; vede, não vos assusteis, porque é necessário assim acontecer, mas ainda não é o fim” (Mateus 24:6)
Nesta semana, estamos acompanhando, com pesar e preocupação, os conflitos militares entre Israel e Irã. Essa tensão no Oriente Médio, que não é recente, tem ecoado por todo o mundo, gerando medo, insegurança e, sobretudo, dor. Enquanto famílias são destroçadas e vidas interrompidas, discursos inflamados de ambos os lados persistem, alimentando ameaças e ódio, e afastando qualquer expectativa de uma solução breve.
É evidente que a ausência de paz entre os povos, como no conflito entre a Rússia e a Ucrânia, bem como em outros contextos onde se utilizam arsenais judiciários, tributários e políticos como armas de diferentes formas de guerra, é um sinal claro da ruína espiritual da humanidade e da cegueira de autoridades que, em busca de poder, planejam e praticam o mal uns contra os outros.
Jesus não apenas previu tais acontecimentos, mas os inseriu em seu sermão escatológico como sinais que antecedem o fim. Em Mateus 24:6, ele nos adverte que essas guerras e rumores de guerras não devem nos surpreender, pois fazem parte de um plano que culminará em sua volta. É como se cada conflito atual o mundo fosse, ao som de sirenes (como de trombetas), alertado para a realidade do juízo vindouro.
Por isso, para os cristãos conhecedores da verdade de Deus, a resposta não deve ser o desespero, mas a vigilância, a fé e a esperança. O Senhor reina soberanamente, e nada escapa ao seu governo eterno. Em breve, ele frustrará os desígnios das nações e manifestará a plenitude do seu Reino de “justiça, e paz, e alegria no Espírito Santo” (Rm 14:17).
Rev. Ericson Martins
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