Recebei-o, pois, no Senhor, com toda a alegria, e honrai sempre a homens como esse; visto que, por causa da obra de Cristo, chegou ele às portas da morte e se dispôs a dar a própria vida, para suprir a vossa carência de socorro para comigo (Fl 2:29-30).
Esta foi uma enfática recomendação do apóstolo Paulo à Igreja de Filipos, para que, no seu retorno, Epafrodito fosse recebido com alegria.
Ele foi enviado à Roma para levar uma oferta a Paulo (Fl 4:18) e o ajudar durante a sua prisão domiciliar. Apesar de ter sofrido com uma grave enfermidade, cumpriu a missão, porque Deus se compadeceu dele (Fl 2:27).
Seu testemunho foi usado como exemplo para os crentes filipenses (Fl 2:25-39), pois, por causa da obra de Cristo, chegou às portas da morte e, mesmo criticamente doente, teve saudades dos irmãos e se angustiou por eles (Fl 2:26).
Epafrodito foi um verdadeiro cooperador e companheiro de lutas ao lado Paulo, quando escolheu não agir por partidarismo ou vanglória, mas por humildade, considerando os outros superiores a si mesmo; quando escolheu não ter em vista o que é propriamente seu, mas a prioridade de zelar do bem alheio (Fl 2:3-4).
Em razão disto, a recomendação de Paulo reivindicou o justo reconhecimento sobre aquele servo, com a finalidade de ensinar os crentes a se alegrarem com a presença dele, o honrando como se deve honrar todos os que se esforçam e doam as próprias vidas pelo bem coletivo da Igreja, como princípio do dever maior de honrar Jesus Cristo, o Servo que enfrentou a morte por amor do Rebanho, em obediência ao Pai que o enviou (Fl 2:5-11).
Portanto, cuidem dos vossos pastores, presbíteros e missionários, orem por eles e os sustentem com cooperação, obediência, honra e, por amor, apoiem nas suas necessidades, pois, como guias, estão encarregados de lhes pregar a Palavra de Deus (Hb 13:7) e de velar “por vossa alma, como quem deve prestar contas” (Hb 13:17).
Pr. Ericson Martins
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