“Tu, ó Sião, que anuncias boas-novas, sobe a um monte alto! Tu, que anuncias boas-novas a Jerusalém, ergue a tua voz fortemente; levanta-a, não temas e dize às cidades de Judá: Eis aí está o vosso Deus!” (Isaías 40:9)
No Livro de Isaías, capítulo 40, lemos sobre a grande expectativa da chegada do Messias, trazendo o fim das fadigas do Seu povo.
E este capítulo é o primeiro da segunda parte do Livro. A primeira parte (Is 1 a 39) enfatiza condenações, enquanto que a segunda (Is 40 a 66) o consolo. Assim, o capítulo 40 é introdutório e abrange uma variedade de assuntos sobre Deus, como o Seu conforto (v. 1-2) e chamado (v. 3-8), bem como a necessidade do testemunho a todo o mundo sobre a Sua grandeza (v. 9–11) e caráter (v. 12-31).
Em Mateus 3:3 temos a referência de João Batista, como aquele que preparou o caminho para a chegada do Messias, Jesus Cristo.
Ele veio primeiramente para cumprir o que o profeta anunciou em Mateus 3:11: trazer o batismo com o Espírito Santo (salvação dos eleitos) e com fogo (condenação dos ímpios); no Seu inevitável e iminente retorno, conforme João disse: “recolherá o seu trigo no celeiro, mas queimará a palha em fogo inextinguível” (Mt 3:12).
O consolo de todos aqueles que creem, no meio das tribulações deste tempo, é amparado pela esperança no retorno do Messias, cada vez mais próximo. Até este Dia mais e mais pessoas precisam receber a notícia de que em Deus está o seu consolo.
E esta é a função destemida da Igreja nestes dias que antecedem o segundo e último retorno visível de Cristo ao mundo.
Durante 11 anos tivemos o privilégio de irmos ao Peru, para missões de evangelização e distribuição de bíblias. Nosso foco sempre foi comunidades campesinas no interior do Estado de Cusco. Ali conhecemos e percorremos grandes montes, e aprendemos que quando se está na base deles a visão é limitada demais, mas a medida que começamos a subi-los a visão do horizonte vai se revelando cada vez mais distante, a ponto de, no cume, discernirmos o mundo de modo bem mais abrangente do que aquele que tínhamos.
Assim, a percepção consoladora da presença de Deus no meio do Seu povo, se dá quando elevamos o nosso conhecimento sobre Ele e focalizamos a nossa atenção para além das tribulações neste mundo, contemplando o retorno dAquele que vem! Todos os moradores de Judá, ou seja, o povo exclusivo de Deus, deve saber e relembrar esta verdade consoladora.
As crescentes tribulações produzem desespero sobre o futuro aos que não confiam em Deus, mas para “os que esperam no Senhor renovam as suas forças” (v. 31).
Portanto, subamos a um “monte alto” e erguemos a nossa voz com confiança, dizendo a todos os crentes em Cristo, para consolo deles: “Eis aí está o vosso Deus!”
Pr. Ericson Martins
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