A Palavra de Deus exorta os cristãos a orar pela nação em que se encontram (Jr 29:7) e pelas autoridades constituídas (1Tm 2:1-2).
O atual contexto moral, político e econômico brasileiro tem se agravado, e todos nós, naturalmente, nos sentimos apreensivos, principalmente pelos mais vulneráveis no meio dessa guerra. Sim, guerra!
Existem muitos tipos de guerra, além da militar: guerra político-ideológica, guerra tarifária e guerra de narrativas, entre as quais, notadamente, estamos vivendo de forma ainda mais sentida.
Contudo, há uma guerra na qual a Igreja possui autoridade distinta e intransferível. Enquanto as autoridades se ocupam com conflitos humanos, ela é chamada a enfrentar conflitos espirituais (Ef 6:10-20), porque ocupa uma posição estratégica na sociedade.
Lembremo-nos de Abraão, que orou a favor de seu sobrinho Ló, quando este estivera em meio a uma sociedade perversa. Deus ouviu a oração, livrou Ló e sua família, e puniu as cidades de Sodoma e Gomorra (Gn 18:22-23 e 19:15-29). Abraão discerniu que a oração era a experiência mais sábia e eficaz em meio a calamidade moral e política daquelas cidades.
Nosso país parece caminhar a passos largos para crises políticas e econômicas sem precedentes e, certamente, nenhum de nós poderá ignorar os iminentes efeitos por muito tempo, enquanto se distrai com as guerras político-ideológicas e de narrativas. Mais do que antes, as igrejas precisam se unir em oração pelo Brasil, na expectativa de que Deus ouça o clamor do seu povo e intervenha, frustrando os tronos da injustiça, punindo os que barganham a omissão pela ganância, e quebrando o cetro da falsa realeza.
A Igreja é a embaixadora do Evangelho, mas também a sentinela contra os inimigos espirituais que atuam por detrás da carne e sangue, contra os quais armas espirituais são mais eficazes que discussões políticas intermináveis e dissensões.
“… o Senhor é o nosso juiz, o Senhor é o nosso legislador, o Senhor é o nosso Rei; ele nos salvará” (Is 33:22)
Deus é o verdadeiro soberano, e somente nele encontramos solução para todos os poderes da República Federativa do Brasil!
Rev. Ericson Martins
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