Uma das principais diferenças entre um casal feliz e um infeliz está na forma como lida com os próprios conflitos. Problemas surgem em qualquer relacionamento, mas o que define o futuro da relação é a resposta que o casal escolhe dar. Casais felizes não evitam discussões, mas enfrentam os desentendimentos com maturidade, respeito e disposição para resolvê-los.
A Bíblia orienta: “Irai-vos e não pequeis; não se ponha o sol sobre a vossa ira” (Ef 4:26). O ensino é claro: o conflito não é o problema, mas sim o que se faz com ele. Casais que enfrentam as tensões com diálogo sincero, perdão e empatia constroem vínculos mais fortes. Já aqueles que reagem com silêncio punitivo, agressividade ou orgulho alimentam a distância emocional e enfraquecem a aliança.
Amar é uma decisão prática, não apenas um sentimento. Jesus nos ensinou a amar mesmo quando é difícil. Isso exige ação: ouvir sem interromper, falar com gentileza, reconhecer erros e buscar a reconciliação. E o Espírito Santo nos capacita à prática do domínio próprio, da paciência e da mansidão (Gl 5:22-23)... qualidades essenciais para manter a paz dentro de casa.
Assim, casais felizes não ignoram os conflitos; eles os enfrentam juntos, com propósito e fé. Aprendem com os erros, crescem com as crises e usam os desafios como oportunidades de amadurecimento. Quando Deus é o centro da relação, até os momentos difíceis servem para fortalecer o compromisso.
Portanto, a felicidade conjugal não depende da ausência de problemas, mas da maneira como eles são enfrentados. E a maneira certa começa com humildade, diálogo e o temor de Deus. Afinal, quando dois corações se rendem a esse propósito, as adversidades se tornam até mesmo oportunidades às bênçãos.
Rev. Ericson Martins
0 comentários: