A Páscoa do Cordeiro que reina


Na cruz, Jesus se entregou voluntariamente como o cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo (Jo 1:29). Sua morte não foi sinal de fraqueza, mas de obediência absoluta à vontade do Pai. Como cordeiro, ele se fez sacrifício vivo, puro e aceitável, cumprindo profecias antigas e reconciliando pecadores arrependidos com Deus. Seu sofrimento revelou o imenso amor divino, capaz de se entregar completamente para resgatar o homem caído.

Contudo, a história não termina no Gólgota. Ao terceiro dia, o túmulo foi encontrado vazio, porque Jesus ressuscitou, não mais como servo sofredor, mas como o soberano glorificado. Ele venceu a morte, pisando na cabeça da serpente, e ascendeu ao céu, onde reina para sempre como Rei dos reis e Senhor dos senhores (Ap 19:16). A ressurreição não apenas confirmou sua divindade, mas também garantiu a vitória dos que creem nele.

A passagem de Filipenses 2:8-11 afirma que, por ter se humilhado até a morte de cruz, Deus o exaltou sobremaneira, dando-lhe o nome que está acima de todo nome. Diante desse nome, todo joelho se dobrará e toda língua confessará que Jesus Cristo é Senhor. Assim, a cruz revelou o cordeiro, enquanto o túmulo revelou o Rei. Ele veio manso e humilde, mas retornará com poder e glória (Mt 24:30).

Portanto, nossa fé não repousa em um mártir, mas em um Salvador vivo e reinante. Ele intercede por nós e, em breve, voltará para manifestar a plenitude do seu reino. Que essa verdade fortaleça nossa esperança!

Rev. Ericson Martins

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