A vinda de Jesus ao mundo foi movida pela obediência a Deus e pela missão de justificar, diante dele, todos os que foram divinamente e soberanamente predestinados (Rm 8:30; Ef 1:4, 11; 2 Ts 2:13).
Em favor dessa missão, os profetas da antiguidade anunciaram aquele que haveria de vir (Is 7:14; Jr 23:5; Mq 5:2), assim como os discípulos anunciaram aquele que veio (Jo 1:14; 1 Tm 1:15).
A missão de Deus sempre foi e continua sendo uma só: glorificar o seu nome, no seu Filho, pela salvação de todo aquele que nele crê, para que não pereça, mas tenha a vida eterna (Jo 3:16).
Esse é o testemunho que o mundo inteiro precisa conhecer, pois ele carrega, no Espírito Santo, o poder de salvar pecadores condenados aos abismos de trevas eternas, segundo a eficácia da graça de Deus, pela fé em Jesus Cristo.
Salvar pecadores é a missão de Deus, enquanto a missão da Igreja é divulgar a boa notícia da salvação, como luz entre todas as nações e línguas.
Essa missão não se limita apenas a destinos geográficos distantes, pois, onde quer que esteja cada crente, ali se encontra o seu campo missionário mais imediato. É nesse lugar que ele deve testemunhar, pública e verbalmente, quem é Jesus Cristo: a esperança da reconciliação com Deus e da vida eterna para todos os que nele creem.
Os profetas e os primeiros discípulos de Cristo estabeleceram uma base doutrinária que jamais deve ser omitida a esta geração. Todos os crentes verdadeiros têm livre acesso às Escrituras e a oportunidade de divulgar os fundamentos históricos da redenção.
Para essa missão (Mt 28:18-20; Mc 16:15-18; Lc 24:44-49; Jo 20:21), não foram designados apenas evangelistas ou missionários institucionalmente enviados, mas todos aqueles que, como eles, têm como propósito principal de vida glorificar a Deus, atendendo ao chamado de pregar o Evangelho, onde quer que estejam e enquanto caminham!
Não dependem de cargos, certificados acadêmicos ou eventos, mas do poder capacitador do Espírito Santo, no dia a dia, na relação com aqueles que estão próximos, inclusive por meio das redes sociais.
Rev. Ericson Martins
0 comentários: