Quão séria é a comunhão entre os crentes!


Misteriosamente a comunhão entre os crentes fortalece a sua comunhão com Deus, por isto Jesus ensinou que não devem medir esforços para manter suas relações saudáveis, como princípio de culto a Deus (Mt 5:21-26). Neste mesmo sentido, o apóstolo Pedro alertou maridos que, enquanto tratam mal suas esposas, suas orações são interrompidas (1 Pd 3:7). Bem como o apóstolo João ao afirmar que a medida que amamos o nosso irmão na fé é a mesma do nosso amor a Deus (1 Jo 1:7 e 4:20-21).

Dizer crer em Deus e amá-lo, quando se despreza a comunhão com a Igreja, trata-se de uma afirmação frágil e meramente retórica, porque o princípio do amor é legal, mais que sentimental. Este princípio é, inseparavelmente, o cumprimento da lei para com Deus e o próximo, é uma entrega pelo interesse alheio sem reservas e reivindicação de direitos, é altruísta.

Cristo, como agente do verdadeiro amor, se lançou entre os homens, se expondo a toda perversidade deles, a profundas humilhações, e disse:

“Eu lhes tenho transmitido a glória que me tens dado, para que sejam um, como nós o somos; eu neles, e tu em mim, a fim de que sejam aperfeiçoados na unidade, para que o mundo conheça que tu me enviaste e os amaste, como também amaste a mim” (Jo 17:22-23).

E, pouco tempo depois de proferidas estas palavras, foi falsamente acusado, vilipendiado, torturado e preso com pregos numa cruz de madeira, de onde sangrou e morreu, como a maior prova pública do amor de Deus aos que nele creram, creem e hão de crer.

Este é o fundamento da verdadeira comunhão de fé, mas também de relacionamentos entre os que creem.

Por esta razão, os cristãos que evitam a comunhão uns com os outros, tendem a perder a coerência e o vigor de, também, experimentar a verdadeira comunhão com Deus.


Rev. Ericson Martins
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