A cada mês de dezembro resgatamos e reagimos a uma das mais significativas comemorações populares do Cristianismo, o Natal; até mesmo ateus, agnósticos e pessimistas convictos não deixam de reagir com críticas ou desprezo.
É inegável que o Natal sempre foi cercado de polêmicas e uma das razões se encontra no fato de que não encontramos registros na literatura canônica, patrística ou mesmo dentre os apócrifos, de que os cristãos primitivos consideraram celebrar o nascimento de Jesus Cristo, mas sobeja evidência de que a sua morte e ressurreição ocupou muito mais relevância à fé e testemunho que defenderam.
Ademais, consideramos outros fatores, pagãos, que invadiram a pureza da tradição cristã, dentre os principais citamos a saturnália romana, ambições comerciais, protagonismo do “papai noel” e decorações que não têm qualquer relação com o propósito da encarnação do Verbo que estava com Deus, como “árvores de natal” e guirlandas.
Apesar de todo este cenário confuso, essencialmente do ponto de vista bíblico, não podemos deixar de identificar como a graça de Deus é revelada em torno do feriado do Natal, como reuniões de familiares e amigos, conciliação de relacionamentos quebrados, atos voluntários de assistência social e a euforia de publicações nas redes sociais, por parte de cristãos sinceros, propagando verdades bíblicas em todo o mundo!
Nosso anseio é que, cada vez mais, independente das circunstâncias da improvável data de 25 de dezembro, atribuída ao dia do nascimento de Jesus, a sociedade o conheça pelas e nas Escrituras, que todo paganismo se curve à única verdade a ser celebrada, de que Deus amou o mundo e fez brilhar nele a luz da salvação, para que todos os que se encontram nas trevas do pecado sejam chamados segundo o seu propósito.
Rev. Ericson Martins
Crédito (ilustração): @kevincardenart
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