Ninguém em toda história recebeu tantos
nomes ou títulos como Jesus Cristo. É possível encontrarmos na Bíblia mais de
cem deles. Em Isaías 6:6, por exemplo, ele é mencionado profeticamente como “Maravilhoso Conselheiro, Deus Forte, Pai da
Eternidade, Príncipe da Paz”, além de tantos outros títulos em toda a
Bíblia. Todos carregam um profundo significado quanto ao seu caráter, natureza
e missão. Mas há um nome que recebe destaque na Bíblia: “Eis que a virgem conceberá e dará à luz um filho, e ele será chamado
pelo nome de Emanuel (que quer dizer: Deus conosco)” (Mt 1:23). Esse nome
estava previsto em uma profecia a 700 anos antes do seu nascimento: “Portanto, o Senhor mesmo vos dará sinal:
eis que a virgem conceberá e dará à luz um filho e lhe chamará Emanuel” (Is
7:14).
Em que sentido Jesus é chamado de “Deus conosco” se Deus, o Pai, sempre foi presente na história humana, como confirmou
o profeta Jeremias (23:23-24)? De fato, Deus sempre foi presente entre o seu povo,
porém, o nascimento de Jesus teve um significado totalmente novo. Ele
manifestou a verdade de que Jesus deveria ser chamado de “Deus conosco” porque
ele é Deus, da mesma natureza do Pai! Foi isso que João testemunhou: “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava
com Deus, e o Verbo era Deus” (Jo 1:1). A verdadeira mensagem do Natal testifica
a verdade de que a segunda Pessoa da Trindade, o Filho unigênito do Pai, a
Palavra eterna por meio da qual todas as coisas foram chamadas à existência, é completamente
humano, completamente divino. É Deus entre os homens, “cheio de graça e de verdade” (Jo 1:14).
Por que precisamos de Jesus, o
Emanuel (“Deus conosco”)? Em Isaías 59:1-2 lemos: “Eis que a mão do Senhor não está encolhida, para que não possa salvar;
nem surdo o seu ouvido, para não poder ouvir. Mas as vossas iniquidades fazem
separação entre vós e o vosso Deus; e os vossos pecados encobrem o seu rosto de
vós, para que vos não ouça”. A Bíblia confirma irrecusavelmente que todo
homem é culpado diante de Deus (Sl 14:2-4; Rm 3:23, 5:12; Tg 2:10; 1 Jo 1:8), e
por isso está condenado ao destino sombrio da dor e da separação de Deus.
Justamente por essa razão, o homem precisa do “Deus conosco” para resgatá-lo, pois
sozinho, entregue aos seus esforços ou merecimentos, é impossível
experimentar o perdão libertador desse estado de condenação.
Todos nós precisamos do “Deus conosco”,
Jesus Cristo, o Emanuel, porque somente ele pode desatar os nós que nos prendem
no pecado, sendo ele totalmente inocente diante de Deus. Somente ele, portanto,
pode derrubar a parede que nos separa de Deus. Foi exatamente por isso que Deus,
cheio de amor, enviou o seu Filho o qual se fez presente entre os homens num
sentido mais profundo e amplo, com a missão de cancelar a penalidade do pecado,
parar a corrupção e fazer novas todas as coisas. Assim, ele veio “nascido de mulher, nascido sob a lei”
(Gl 4:4).
O seu amor foi grande por seu povo, a tal
ponto que deixou a sua glória e se fez presente entre nós, assumindo a condição
de servo obediente para pagar com o seu sacrifício na cruz a nossa dívida e salvar-nos dos efeitos
eternos do pecado. Nesse sentido “Deus
estava em Cristo reconciliando consigo o mundo” (2 Co 5:19).
Como somos abençoados pelo fato de Jesus
Cristo ser o Emanuel, o “Deus conosco”! Adore-o com todas as suas forças por
seu nascimento e missão.
Com amor,
Ericson Martins
contato@brmail.info
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