Maridos, amem suas esposas!


“Digno de honra entre todos seja o matrimônio, bem como o leito sem mácula; porque Deus julgará os impuros e adúlteros” (Hebreus 13:4)


O amor pelo povo de Deus é uma das marcas de um verdadeiro crente em Cristo. Ele é odiado pelo mundo (Jo 15:17-27) e, portanto, precisa do amor mútuo entre os crentes (Hb 13:1-3), para encorajamento e força. E o cuidado na prática deste amor deve ser efetivo no casamento (Hb 13:4).

Por esta razão, o autor da Epístola aos Hebreus apelou por pureza, na qual o matrimônio é tido em alta conta, alertando sobre seduções sexuais extraconjugais, pois uma vez atendidas são sempre acompanhadas pelo poder de, não apenas acumular máculas e traumas, mas de destruir o casamento. Mesmo quando os votos matrimoniais tenham sido proferidos levianamente um ao outro, todos são lembrados de que Deus julgará todos os imorais, quer sejam crentes ou descrentes.

O “amante” é a personificação da violação dos direitos da pessoa casada, é a relação adúltera mantida pelas sombras da vergonha, pois é da natureza do próprio casamento o amor, a fidelidade e a dignidade.

A espúria afirmação de que o “amante” é mais amado que o cônjuge só pode ser verdade para quem não conheceu o prazer da honra, do matrimônio estabelecido pelo inviolável princípio do respeito ao próximo.

O ensino bíblico é claro ao condenar o adultério e o divórcio resultado da sua impenitência. Deus criou o casamento e, por direito de criação, fixou padrões para ele, ou seja, para o homem e a mulher que se unem. E esta unidade jamais deve ser subestimada ou ofendida por paixões e declarações levianas.

O casamento foi criado por Deus para ser uma projeção no mundo da sublimidade da união entre Cristo e a Igreja. Portanto, banalizar o casamento se torna mais grave se observado seu propósito, sua origem e o seu originador.

Não ouçamos e consideremos a voz dos perversos, mas da Palavra de Deus, que diz: “Maridos, amai vossa mulher, como também Cristo amou a igreja e a si mesmo se entregou por ela... Assim também os maridos devem amar a sua mulher como ao próprio corpo. Quem ama a esposa a si mesmo se ama” (Efésios 5:25 e 28).

Rev. Ericson Martins



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