No Evangelho de Mateus lemos a seguinte instrução sobre a oração: “Pai nosso, que estás nos céus, […]; venha o teu reino; faça-se a tua vontade, assim na terra como no céu” (6:9-10).
A vontade de Deus é tão rigorosamente cumprida no reino celestial que o único meio de o adentrarmos é se estivermos habilitados para obedecê-la com perfeição.
Contudo, nenhum de nós possui este absoluto nível de justiça, porque carregamos a disposição natural para pecar e desprezar o que é sagrado.
Mesmo os crentes mais sinceros e disciplinados, muitas vezes, se cansam e esmorecem pelo caminho de esforços bem-intencionados a atender a perfeita vontade de Deus, porque sofrem frequentes frustrações com seus próprios fracassos.
Como no reino de Deus a sua vontade é perfeitamente atendida, como nós, imperfeitos e tão limitados, poderíamos viver obedientemente na sua presença?
Só há uma possibilidade: através de um representante legal, Jesus Cristo, o qual estava com Deus e veio ao mundo na condição humana, para assumir a culpa e as consequências eternas da transgressão no lugar do homem, satisfazendo a sublimidade da vontade de Deus e concedendo os benefícios da justificação aos que creem.
O homem não pode, por si só, cumprir a vontade de Deus e herdar a vida eterna, nem mesmo merecer alguma bênção, sem que seja por meio da suficiente intercessão de Cristo, pela fé!
Portanto, nossas orações devem considerar Cristo como causa, meio e a finalidade das petições ao Pai, porque dele “é o Reino, o poder e a glória para sempre. Amém!”
Rev. Ericson Martins
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