“Acaso, fará o homem para si deuses que, de fato,
não são deuses?” - Jeremias 16:20
Um dos pecados que mais assediou Israel foi o da idolatria. O mundo inteiro festejava seus ídolos e Israel foi o único povo chamado a adorar a um Deus que o olho não via, a mão não tocava e ninguém poderia carregar sobre seus ombros. Não foram poucas as vezes que Deus teve que adverti-lo a abandonar os ídolos e a não confiar neles.
Ídolos nada são além da representação visível de tormentos espirituais e da loucura humana.
O pecado afastou o homem da plena comunhão com Deus. Agora, incapaz de ir até Ele, tenta fazer que Ele venha, como se pudesse reproduzir com as mãos o Deus Criador e único digno de adoração, reduzindo-o a imagens para serem adoradas (veneradas), confiando que são capazes de ouvir, ver e socorrer suas ansiedades e desesperos da alma.
Eles não são deuses, são objetos da nossa tolice, fornecem esperanças temporais, respostas duvidosas, consolos superficiais, confundem a realidade, cercam-se de perigos espirituais, distraem o tempo e jamais oferecem soluções seguras para problemas reais!
A idolatria é uma ofensa ao Deus verdadeiro e uma loucura ao homem que se curva para imagens de escultura, pessoas e fazem da busca pelo prazer e do dinheiro um fim em si mesma, como se por essas coisas tivesse sido criado, deles recebesse bênçãos e para eles, portanto, fosse digna a oferta da honra. A idolatria configura a mais profunda pobreza espiritual e rebeldia dos que recusam crer, buscar e adorar ao único que é verdadeiro Deus e Criador, o qual não se assemelha a nenhuma criatura.
Que o Senhor nos purifique e nos livre desta grave iniquidade!
Ericson Martins
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