Todos os crentes em Jesus Cristo recebem a promessa da vida eterna, a qual é uma dádiva de Deus (Jo 10:28; Rm 6:23; 1 Jo 5:11).
Mas o que é a “vida eterna” e como a Bíblia a descreve?
Falar sobre a vida eterna não é fácil, primeiramente porque compreendemos a vida dentro dos limites do tempo; em segundo lugar, porque não a conhecemos enquanto estamos dentro de tais limites. Entretanto, o ensino bíblico sobre ela nos faz pensar além e nos ajuda entender esse assunto, que é fundamental para a fé cristã, conforme afirmado:
No Credo Apostólico: “... Creio no Espírito Santo; na Santa Igreja Universal; na comunhão dos santos; na remissão dos pecados; na ressurreição do corpo; na vida eterna”.
E na Confissão de Fé de Westminster: “Pelo decreto de Deus e para manifestação da sua glória, alguns homens e alguns anjos são predestinados para a vida eterna e outros preordenados para a morte eterna” (cap. III-3); “O fim que Deus tem em vista, determinando esse dia, é manifestar a sua glória - a glória da sua misericórdia na salvação dos eleitos e a glória da sua justiça na condenação dos réprobos, que são injustos e desobedientes. Os justos irão então para a vida eterna e receberão aquela plenitude de gozo e alegria procedente da presença do Senhor; mas os ímpios, que não conhecem a Deus nem obedecem ao Evangelho de Jesus Cristo, serão lançados nos eternos tormentos e punidos com a destruição eterna proveniente da presença do Senhor e da glória do seu poder” (cap. XXXIII-2); “No Evangelho Deus proclama o seu amor ao mundo, revela clara e plenamente o único caminho da salvação, assegura vida eterna a todos quantos verdadeiramente se arrependem e creem em Cristo, e ordena que esta salvação seja anunciada a todos os homens, a fim de que conheçam a misericórdia oferecida e, pela ação do Seu Espírito, a aceitem como dádiva da graça” (cap. XXXV-2).
Todo ser humano tem vida física, mas a vida eterna é descrita por uma qualidade diferente dessa, por estar relacionada diretamente com a vida do próprio Deus (2 Pd 1:3-4). A Bíblia diz que Deus é eterno (Dt 33:27), Rocha eterna (Is 26:4), Rei eterno (Sl 10:16), que a Sua Palavra é eterna (Sl 119:89) e que o Seu reino e domínio são eternos (Dn 4:3), como as demais virtudes exclusivas do Seu nome (Sl 135:13). A vida eterna, portanto, é uma vida de absoluta dependência do ser de Deus (Nm 27:16). Nesse sentido, todos os homens existirão eternamente, mas somente aqueles que forem reconciliados com Deus, pela obra de Cristo, viverão eternamente (Dn 12:2).
Dito isso, passaremos agora a destacar algumas descrições que a Bíblia faz sobre a vida eterna com Deus. Embora alguns dizem que a Bíblia não a descreve ou que ela é friamente discreta quando trata do assunto, o que encontramos de descrições nela, sobre a vida eterna, surpreende essas posições!
A Bíblia descreve a vida eterna como uma condição de vida e não de morte, ou seja, de acolhimento e não de banimento da presença de Deus (Jo 5:24-29); de infinito conhecimento de Deus (Jo 17:3); de segura e permanente comunhão com Deus (Lc 23:43; Jo 14:1-3), onde os crentes desfrutarão completa satisfação (Fl 1:23); uma condição totalmente livre do domínio e efeitos do pecado (Ap 21:3-6), inclusive do luto, do pranto e da dor; descanso das fadigas (Hb 4:9-10; Ap 14:13); estado de imortalidade (Rm 5:12, 17; 1 Co 15:50-57; 2 Tm 1:9-10), visto que é vida sem fim, sem interrupção pela morte; condição de perfeição superior ao estado de Adão, pois não haverá qualquer possibilidade de queda no pecado, uma vez que Cristo, como representante da nova criação, é o perfeito Adão (1 Co 15:22-28 e 45-49; Ap 21:27). E mais, o lugar dessa vivência, é lugar de santidade, onde resplandece a glória do Pai e do Seu Filho, lugar de adoração (Ap 21:22-26).
Está claro, pelo testemunho da Bíblia, que a vida eterna é uma promessa de Deus aos que creem em Jesus e que ela é amplamente descrita, não como um sentimento ou uma expectativa vaga, mas como uma realidade concreta e segura aos que ouvem e confiam no Evangelho, pela graça, que lhes é anunciado (Jo 20:31).
Como a vida eterna não é uma promessa a todos, indistintamente, apenas aos que creem verdadeiramente em Jesus (Jo 3:15,16, 36), como devemos lidar com esse assunto no mundo em que vivemos? Fortaleça a sua convicção de fé nessa verdade, alimentando-a com a confiança na Bíblia, que é a Palavra de Deus imutável, nestes tempos de relativismo moral e religioso. A promessa da vida eterna é dada aos que se arrependem dos seus pecados, portanto, compartilhe com outros o plano de Deus em redimir, pela obra do Seu Filho, pecadores condenados, para que se arrependam e recebam a promessa da vida eterna.
Ericson Martins
Facebook: ericsonmartins
Instagram: ericson.martins
Mas o que é a “vida eterna” e como a Bíblia a descreve?
Falar sobre a vida eterna não é fácil, primeiramente porque compreendemos a vida dentro dos limites do tempo; em segundo lugar, porque não a conhecemos enquanto estamos dentro de tais limites. Entretanto, o ensino bíblico sobre ela nos faz pensar além e nos ajuda entender esse assunto, que é fundamental para a fé cristã, conforme afirmado:
No Credo Apostólico: “... Creio no Espírito Santo; na Santa Igreja Universal; na comunhão dos santos; na remissão dos pecados; na ressurreição do corpo; na vida eterna”.
E na Confissão de Fé de Westminster: “Pelo decreto de Deus e para manifestação da sua glória, alguns homens e alguns anjos são predestinados para a vida eterna e outros preordenados para a morte eterna” (cap. III-3); “O fim que Deus tem em vista, determinando esse dia, é manifestar a sua glória - a glória da sua misericórdia na salvação dos eleitos e a glória da sua justiça na condenação dos réprobos, que são injustos e desobedientes. Os justos irão então para a vida eterna e receberão aquela plenitude de gozo e alegria procedente da presença do Senhor; mas os ímpios, que não conhecem a Deus nem obedecem ao Evangelho de Jesus Cristo, serão lançados nos eternos tormentos e punidos com a destruição eterna proveniente da presença do Senhor e da glória do seu poder” (cap. XXXIII-2); “No Evangelho Deus proclama o seu amor ao mundo, revela clara e plenamente o único caminho da salvação, assegura vida eterna a todos quantos verdadeiramente se arrependem e creem em Cristo, e ordena que esta salvação seja anunciada a todos os homens, a fim de que conheçam a misericórdia oferecida e, pela ação do Seu Espírito, a aceitem como dádiva da graça” (cap. XXXV-2).
Todo ser humano tem vida física, mas a vida eterna é descrita por uma qualidade diferente dessa, por estar relacionada diretamente com a vida do próprio Deus (2 Pd 1:3-4). A Bíblia diz que Deus é eterno (Dt 33:27), Rocha eterna (Is 26:4), Rei eterno (Sl 10:16), que a Sua Palavra é eterna (Sl 119:89) e que o Seu reino e domínio são eternos (Dn 4:3), como as demais virtudes exclusivas do Seu nome (Sl 135:13). A vida eterna, portanto, é uma vida de absoluta dependência do ser de Deus (Nm 27:16). Nesse sentido, todos os homens existirão eternamente, mas somente aqueles que forem reconciliados com Deus, pela obra de Cristo, viverão eternamente (Dn 12:2).
Dito isso, passaremos agora a destacar algumas descrições que a Bíblia faz sobre a vida eterna com Deus. Embora alguns dizem que a Bíblia não a descreve ou que ela é friamente discreta quando trata do assunto, o que encontramos de descrições nela, sobre a vida eterna, surpreende essas posições!
A Bíblia descreve a vida eterna como uma condição de vida e não de morte, ou seja, de acolhimento e não de banimento da presença de Deus (Jo 5:24-29); de infinito conhecimento de Deus (Jo 17:3); de segura e permanente comunhão com Deus (Lc 23:43; Jo 14:1-3), onde os crentes desfrutarão completa satisfação (Fl 1:23); uma condição totalmente livre do domínio e efeitos do pecado (Ap 21:3-6), inclusive do luto, do pranto e da dor; descanso das fadigas (Hb 4:9-10; Ap 14:13); estado de imortalidade (Rm 5:12, 17; 1 Co 15:50-57; 2 Tm 1:9-10), visto que é vida sem fim, sem interrupção pela morte; condição de perfeição superior ao estado de Adão, pois não haverá qualquer possibilidade de queda no pecado, uma vez que Cristo, como representante da nova criação, é o perfeito Adão (1 Co 15:22-28 e 45-49; Ap 21:27). E mais, o lugar dessa vivência, é lugar de santidade, onde resplandece a glória do Pai e do Seu Filho, lugar de adoração (Ap 21:22-26).
Está claro, pelo testemunho da Bíblia, que a vida eterna é uma promessa de Deus aos que creem em Jesus e que ela é amplamente descrita, não como um sentimento ou uma expectativa vaga, mas como uma realidade concreta e segura aos que ouvem e confiam no Evangelho, pela graça, que lhes é anunciado (Jo 20:31).
Como a vida eterna não é uma promessa a todos, indistintamente, apenas aos que creem verdadeiramente em Jesus (Jo 3:15,16, 36), como devemos lidar com esse assunto no mundo em que vivemos? Fortaleça a sua convicção de fé nessa verdade, alimentando-a com a confiança na Bíblia, que é a Palavra de Deus imutável, nestes tempos de relativismo moral e religioso. A promessa da vida eterna é dada aos que se arrependem dos seus pecados, portanto, compartilhe com outros o plano de Deus em redimir, pela obra do Seu Filho, pecadores condenados, para que se arrependam e recebam a promessa da vida eterna.
Ericson Martins
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