Neste primeiro domingo de fevereiro
comemoramos o Dia do Homem Presbiteriano na Igreja Presbiteriana do Brasil.
Esta data foi estabelecida na ocasião do 1° Congresso
Nacional de Homens Presbiterianos em setembro de 1966. Naquela época já havia
diversos ministérios organizados nas igrejas locais dedicados ao crescimento e
maturidade de homens presbiterianos. Surgiu como dia de ações de graças a Deus
por todos aqueles que dedicam suas vidas no serviço cristão, seja no âmbito da
vocação espiritual, seja no secular.
Na Bíblia há diversos homens
tementes a Deus, cuja história inspiram o amor a Deus e disposição para
obedecê-Lo através das suas responsabilidades como pai, marido, noivo e
namorado, bem como político, religioso, vizinho, empregado, patrão, etc. Aqui
desejo destacar brevemente um pouquinho da vida de Josué e por ela conselhos
que fazem de qualquer homem um cristão relevante em sua época.
A história de Josué, filho de Num,
inicia no Livro de Êxodo. A primeira menção do seu nome está registrada em
Êxodo 17:9 dentre um contexto de batalha no deserto de Refidim, contra os descendentes
de Esaú que viviam nos desertos: os amalequitas, logo após saírem do Egito. Foi
o primeiro conflito externo que os israelitas tiveram que enfrentar. Ali
levantou-se Josué, jovem, porém destemido. Ele organizou o exército israelense,
conduzi-o à batalha e retornou vitorioso, enquanto isto Moisés permaneceu “no cume do outeiro” com a vara de Deus
estendida sobre a peleja (Êx. 17:10-12). Sua submissão e prontidão para atender
Moisés se tornaram memorial do seu nome: “Sucedeu,
depois da morte de Moisés, servo do Senhor, que este falou a Josué, filho de
Num, servidor de Moisés...” (Js. 1:1).
01.
Josué foi homem disposto para obedecer a Deus. Após a morte de Moisés, Deus
entregou a Josué a missão de conduzir o povo para além do Jordão, até a terra
prometida, onde teria de liderar uma enorme batalha contra os seus temíveis
moradores (Js. 1:2-9). Deus disse: “dispõe-te,
agora, passa este Jordão, tu e todo este povo, à terra que eu dou aos filhos de
Israel” (v.2), em seguida foi ao povo e “deu
ordem Josué aos príncipes do povo, dizendo: ...dentro de três dias, passareis
este Jordão, para que entreis na terra que vos dá o Senhor, vosso Deus para a
possuirdes” (Js. 1:11).
02.
Josué foi um líder espiritual como um militar em batalha.
Como líder espiritual e militar do povo, Deus falava diretamente com ele como
falava com Moisés (Js. 1:6 cf. Dt. 31:7). Liderou o povo na travessia do Jordão
como Deus havia ordenado (Js. 3 e 4), executou a circuncisão e celebrou a
Páscoa (Js. 5), liderou o exército na conquista de Jericó (Js. 6), identificou
e puniu firmemente o pecado (Js. 7), etc. Sua valentia nas guerras e
responsabilidades no cuidado civil e religioso do povo, era a mesma dentro da
sua casa. As palavras que mais representam esta valentia e liderança espiritual
são: “Porém, se vos parece mal servir ao
Senhor, escolhei, hoje, a quem sirvais: se aos deuses a quem serviram vossos
pais que estavam dalém do Eufrates ou aos deuses dos amorreus em cuja terra
habitais. Eu e a minha casa serviremos ao Senhor” (Js. 24:15). Ele
compreendia com a aliança de Deus com o povo incluía temor e obediência da sua
própria casa a Deus. Como guerreiro, não admitia que os seus servissem a outros
deuses, mesmo quando muitos estavam insatisfeitos.
Estes princípios são norteadores
para todos os homens que desejam ser crentes relevantes nesta geração. Obedecer
a Deus firmemente e assumir a liderança espiritual da sua própria casa foram
características de um homem, chamado Josué. Que neste Dia do Homem
Presbiteriano, nós, homens, reflitamos e sigamos o seu exemplo!
Com amor,
Ericson Martins
contato@brmail.info
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Previna-se: leia a bíblia!
Maravilhosa reflexão.Parabens.
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