Glória a Deus nas Alturas


Nomes são significativos na Bíblia, e um dos maiores exemplos encontra-se na mudança que Deus fez no nome de Abrão para Abraão, porque ele seria “pai de numerosas nações” de acordo com a aliança divina (Gn. 17:5). Mas de todos os nomes bíblicos, o mais importante está associado com o Redentor que recebeu o nome de JESUS (Mt. 1:21, gr. Iesous), cujo significado original é: “Jeová é salvação” (hb. Yehowshu`a). Entretanto, outros nomes lhe é atribuído na Bíblia e cada um revela algo da Sua natureza e caráter. Isaías 9:6 diz: Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu; o governo está sobre os seus ombros; e o seu nome será: Maravilhoso Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz; ...”.

O profeta Isaías (hb. Yesha`yah, “Jeová salvou”), cerca de +/- 750 a.C., profetizou à Judá a sua salvação, mesmo antes do cativeiro da Babilônia: “... um menino nos nasceu, um filho se nos deu ...” (9:6). Essa criança seria o Salvador das trevas (9:1-5) por um governo soberano e justo (9:7). Portanto, os nomes aplicados a Ele nesta passagem pretendem indicar seu ser e caráter. O pensamento do texto é que esse menino é digno de receber tais nomes: (1) Maravilhoso, porque seu ser ultrapassa o pensamento e a razão humana ao tentar descrevê-Lo plenamente. Ele é tão magnífico e majestoso, santíssimo e cheio de glória que toda a criação deve prostrar-se diante dEle e adorá-lo. Ele é descrito também como Conselheiro, porque Ele é a fonte suprema de toda a sabedoria, não necessitando de conselheiros ou assessores, virtude esta exclusivamente divina. (2) Deus Forte. A palavra “Deus” aqui é ‘el, uma denominação de Deus em distinção do homem. Não é um menino comum, é Deus e seu ser distingue dos ídolos adorados na terra: “Forte”. Sua força é impetuosa, nada e ninguém pode impedir Seus propósitos porque é força de Deus. Nenhum governo humano pode ser comparado por tamanho poder e fidelidade! (3) Pai da Eternidade. O Messias agora é chamado de Pai, pois relaciona-se com Seu povo que são Seus filhos, gerados por Ele na eternidade. O Messias é eternamente Pai para Seus filhos, porque Ele cuidou das suas necessidades e lhe garantiu salvação eterna. (4) Príncipe da Paz. Os governos humanos se estabelecem por meio das guerras. No mundo qualquer nação ávida por soberania tem de enfrentar a morte; porém, Judá (representação da Igreja) tem um Príncipe que a estabelece por caminhos de paz. E paz na Bíblia é muito mais que ausência de guerras, é a vitória sobre o pecado. Não se trata da condição externa, mas da condição interna. Paulo escreveu aos romanos: Justificados, pois, mediante a fé, temos paz com Deus por meio de nosso Senhor Jesus Cristo (Rm. 5:1). Enquanto o homem estiver desprezando o pecado, o arrependimento e a conversão dos seus maus caminhos, ele não terá paz com Deus que só é estabelecida pela justificação em Jesus, mediante a fé.

O menino nos nasceu e Ele é Jesus, o Cristo, aclamado como o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo. Volte-se para Deus arrependido, confiando na obra que Jesus realizou na cruz para sua salvação eterna! Atos 4:12 diz: E não há salvação em nenhum outro; porque abaixo do céu não existe nenhum outro nome, dado entre os homens, pelo qual importa que sejamos salvos”.

Ele é Maravilhoso Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade e Príncipe da Paz. Glorifique o Seu nome nas alturas, hoje e sempre!!!

Com meu carinho.



Ericson Martins
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