Ser reformado é um clichê para aqueles que só querem surfar na credibilidade histórica da teologia que nasceu da Reforma Protestante (séc. XVI).
Um dos pilares da teologia reformada é a convicção e o compromisso com a suficiência das Escrituras, no entanto quando confrontados pela fé e as condutas orientadas somente pelas Escrituras a discussão muda, sob o pretexto de não ser tão radical, e acabam tolerando a contradição ou a incoerência.
O precedente do legalismo, do liberalismo, das “revelações” místicas e intuitivas, do medo de críticas, das pregações sensacionalistas e especulativas, dos cultos antropocêntricos e etc. logo surge!
E por quê? Porque dizer ser reformado é só um clichê, quando as Escrituras são apenas parte de um conjunto de interesses competitivos.
O compromisso com a teologia reformada requer ser radicalmente apegado à suficiência das Escrituras, quanto a tudo o que envolve convicções doutrinárias e as condutas que estas orientam.
Nada além ou aquém das Escrituras, nem o omisso propósito de glorificar somente a Deus é tolerado.
Ser reformado é enxergar a vida a partir das Escrituras, é trilhar o único caminho iluminado por elas, resistindo os atalhos dos falsos pregadores e de suas fantasias, usadas para atrair os distraídos.
Rev. Ericson Martins
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