“Filho meu, guarda o mandamento de teu pai e não deixes a instrução de tua mãe” - Provérbios 6:20
Sem dúvida, o maior desafio dos pais para com os seus filhos é a educação. Naturalmente, o que desejam é ver os seus filhos crescendo moral e espiritualmente, sendo íntegros em seus relacionamentos. Como a família e o ambiente do lar é o princípio desta formação, os pais precisam ser exemplos de vida cristã, persistentes “professores” da Palavra de Deus, sabiamente protetores e firmes conselheiros. No entanto, precisamos admitir que, mesmo empreendendo intensos esforços nesta educação, muitos ainda enfrentam a dor de verem os seus filhos crescendo determinados a viver a sua própria maneira, atendendo as tentações deste mundo e envergonhando o ensino recebido. Como pais, o que devemos considerar?
1. Esforço sem culpa (Dt 4:9; Ef 6:4). O esforço dos pais é eficaz para formar a consciência do caminho que os filhos devem percorrer, mas não é eficaz para determinar que andem por ele, por muito tempo. A permanência neste caminho, dependerá das escolhas que eles farão diante de Deus, quando maiores. Neste sentido, a educação é limitada a educação. Os pais só podem educá-los para que, um dia, em plena consciência, confessem voluntariamente a sua fé em Jesus. Toda a educação necessita ser direcionada para este fim, confiando que somente Deus pode salvar.
2. Amor com limites (Pv 29:15; Hb 12:5-11). Os filhos jamais devem ser abandonados por seus pais, ainda que não consigam mantê-los próximos durante toda a vida. Apesar do comportamento desobediente os filhos continuam sendo filhos e necessitados do amor acolhedor dos seus pais. Não queremos dizer que amar é se conformar, ser passivo ou liberal na educação, mas capaz de definir limites que são toleráveis contra aqueles que não são, sob a norma da advertência, disciplina e até das amargas consequências que o comportamento desobediente ou ilegal não pode evitar. A tentativa dos pais de, persistentemente, evitar tais resultados da desobediência pode criar expectativa de impunidade e, por ela, motivação para permanecerem no erro.
3. Persistência confiante (Pv 4:1-2). Por mais que os filhos decepcionem, furtando a alegria e prazer da sua companhia, os pais necessitam perseverar. Quando resolvem desafiar a autoridade dos pais, desprezando os seus conselhos e assumindo a desobediência, estes não podem ignorar ou subestimar esta “fagulha”. Pois, mais cedo ao mais tarde, podem se ver impotentes frente a um grande incêndio. Eles devem persistir com confiança, do início ao fim da educação que lhes cabe! O que fazer, depende de cada circunstância familiar, mas em geral, o princípio é persistir naquilo que ensinam e demonstrar compromisso com o que prometem. A quebra deste princípio gera um imenso dano na relação pais e filhos. É preciso persistir na oração, no ensino, no cuidado, na disciplina, no envolvimento, etc. e pedir ajuda de um conselheiro cristão. Assistir os filhos caminhando rumo a um abismo e não fazer nada é o maior erro que os pais podem cometer!
Que estas considerações sirvam como auxílio na nobre e árdua tarefa de educar os filhos, especialmente quando desobedientes.
Com amor.
Ericson Martins
Meu filho está muito rebelde ando com medo que ele esteja em mas companhias por isso instalei um programa rastreador de Celular esse programa tem me ajudado muito recomenco a vocês: https://spy.plus/pt/
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